Cadillac Records, filme imperdível!

Posted by Anônimo On 18 de jul. de 2009 0 comentários

Em:

Assisti há mais ou menos um mês o filme Cadillac Records (EUA, 2008), para aqueles que curtem música (blues, rock, etc), o filme é imperdível. Essa obra-prima chegou diretamente às locadoras, e retrata o encontro de judeus poloneses e negros americanos, todos em busca de um espaço mais confortável nos EUA que prosperava ao fim da II Guerra. O filme conta a história do surgimento da gravadora Chess (no filme chamada de Cadillac Records), a qual viria a se tornar o selo referencial do Blues, Rhythm and Blues, Gospel e até mesmo o Jazz. Essa foi uma das gravadoras que contribuíram diretamente para o nascimento do bom e velho Rock n’ Roll. O filme transcorre com o foco em alguns dos seus protagonistas, e o resultado não é tão efetivo para cinéfilos exigentes, por apresentar a trama de forma didática e num ritmo de telefilme. O ponto alto é sem dúvida a excepcional trilha sonora.

O SURGIMENTO DA CHESS RECORDS

A gravadora foi formada pelos irmãos Leonard e Phillip Chess em 1950, mas apenas o primeiro (vivido por Adrien Brody) é lembrado. No filme, a Chess Records começa a nascer quando Leonard, dono de um bar no bairro negro de Chicago, cruza na rua com o impressionante Bluesman do Mississipi Muddy Waters (vivido no filme por Jeffrey Wright), recrutado para ser o primeiro astro do selo. O blues foi a marca da Chess até meados dos anos 50, quando o furacão Chuck Berry (com uma bela atuação do ator Mos Def) chega pisando no acelerador com sua levada roqueira seminal para cobrir a gravadora de fama e fortuna – o título do filme faz referência aos carrões que eram o símbolo de status na época e que estacionavam na calçada da Chess, sempre a cada novo hit nas paradas de sucesso.

A PRODUÇÃO EXECUTIVA

Produtora executiva de Cadillac Records, a cantora Beyoncé pegou para si o papel de Etta James, estrela da fase derradeira da Chess, na década de 60. Em paralelo ao desfile de clássicos como I’m Man, Maybellene e At Last, o longa destaca ainda o flerte que muitos desses artistas tinham com a marginalidade, caso do gaitista bad boy Little Walter, a histórica sessão com os jovens Rolling Stones, e o preconceito racial que impediu voos ainda maiores dos ídolos da Chess – Chuck Berry viu Elvis ser eleito o Rei do Rock, assim como composições suas foram descaradamente plagiadas por grupos de músicos brancos…


TRAILER OFICIAL (LEGENDADO)

ALGUNS MÚSICOS QUE COMEÇARAM OU PASSARAM PELA CHESS RECORDS

1950s

1960s

0 comentários: