Em: 17/07/2009
Desde o meu afastamento (praticamente definitivo) em relação a militância político-partidária (2005/2006), não retornei mais a frequentar essas instâncias partidárias. A minha militância sobreviveu e se resumiu a pequenas e pontuais iniciativas relacionadas ao Terceiro Setor (muitas delas, demandas e trabalhos advindos de espaços institucionais onde estive inserido). Em outros momentos políticos como esse que atualmente o RS vive e/ou "sobrevive", certamente eu estaria organicamente militando para agregar voz, força e luta contra a maioria desses políticos corruptos e saqueadores do patrimônio público.
Pois bem, mesmo que a minha militância não seja mais de "corpo presente", não tenho como deixar de manifestar minha inconformidade, insatisfação e revolta contra tudo o que vem acontecendo em nosso estado, mais especificamente com o governo Yeda Crusius. Quero deixar bem claro uma coisa: esse texto não manifesta nenhuma opinião de cunho político-partidário, portanto, deve ser entendido apenas como a minha livre e necessária manifestação de idéias, conceitos e visão de mundo.
Desde os primeiros dias da atual gestão no Palácio Piratini, ficava claro que, algum problema existia. A primeira gestão do PSDB no estado começou tumultuada, seja por medidas impopulares como cortes nas despesas e propostas de aumento em alíquotas de impostos, seja pela crise no interior do próprio governo, que culminou com o rompimento com o vice, Paulo Feijó (Democratas, ex-PFL) e com a saída do PDT e do Democratas do governo.
O governo Yeda Crusius é uma vergonha para o RS. A inacreditável sucessão de escândalos e denúncias a que o povo gaúcho assiste nos últimos meses, revela um governo com muitas fragilidades morais e políticas.
APENAS ALGUMAS DENÚNCIAS
A idéia é não me estender muito neste post, portanto, abaixo elencarei apenas algumas passagens relacionadas aos atuais escândalos e denúncias que o governo Yeda enfrenta:
Um governo onde a governadora não "troca" sequer uma palavra com o seu vice;
Um governo onde o chefe da Casa Civil tenta compra a posição do vice-governador;
Um governo onde o vice-governador grava secretamente uma conversa com o chefe da Casa Civil para posteriormente denunciá-lo;
Um governo onde o chefe da Casa Civil chama o vice de canalha e mau-caráter;
Um governo onde aliados da governadora a chamam de sem-vergonha, e nada acontece;
Um governo onde secretários de Estado negociam, combinam festividades e tomam chopp com acusados de integrar uma quadrilha que roubou mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos;
Um governo onde os partidos de sustentação da governadora, nas palavras do chefe da Casa Civil, utilizam empresas públicas para financiar campanhas eleitorais e para comprar maioria no Parlamento;
Um governo que, diante de graves denúncias de corrupção, com provas materiais eloquentes, emudece, se esconde e, através de seu patético porta-voz, afirma não existirem fatos relevantes;
Um governo onde a governadora não tem coragem de prestar contas sobre seus atos e de seus aliados, mas tem coragem de fechar escolas, demitir funcionários públicos e mandar a polícia bater em manifestantes;
Um governo onde seus aliados e padrinhos (como o senador Pedro Simon, que foi incapaz de pronunciar uma palavra sobre todos esses escândalos). Agora abandona o governo em conjunto com parlamentares do seu partido, e ainda permanece sem pronunciamento público sobre todo o ocorrido;
Enfim, um governo onde a governadora foge da imprensa, das explicações e do povo…
Tenho certeza que o Rio Grande do Sul não permanecerá alheio a toda essa imundície que ora vivenciamos, um governo cujo modus vivendi é a dissimulação e a covardia, não pode mais permanecer no Poder!!!
FORA YEDA E TODA A SUA CORJA, JÁ!
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